Toda criança necessita de cuidados e proteção para que seu desenvolvimento ocorra de forma saudável.  É natural que toda atenção e cuidado seja dedicado às crianças da família. A negligência ocorre quando os pais ou cuidadores não oferecem supervisão e proteção para as crianças e adolescentes. É manifestado pela ausência de cuidados físicos, emocionais e sociais, pela omissão, falta de amor, falta de atenção, ausência dos pais e descaso. Pode acontecer em função de problemas da qual a família passa como alcoolismo, depressão, pais ausentes, famílias desorganizadas, mas também, pode ser a expressão de um desleixo propositadamente infligido contra a criança ou adolescente.
Há vários tipos de negligência. Negligência médica as necessidades de saúde não são supridas; negligência educacional os pais não providenciam o suporte necessário para a freqüência à escola; negligência higiênica ocorre quando as crianças vivem em condições precárias de higiene; negligência de supervisão ocorre quando a criança é deixada sozinha, sujeita os riscos; negligência física é a falta de alimentos e de roupas.
A negligência é vista como um tipo de violência em que o agressor é passivo, pois a agressão ocorre pela omissão da ação, dos cuidados. Muitos estudiosos deste assunto falam que este tipo de comportamento dos pais é a uma grande violência contra a criança, pois informa que ela não é amada, pois os pais não participam da educação dos filhos, comportando-se como espectadores deste processo. Esta prática pode desencadear insegurança, hostilidade e vulnerabilidade como crianças que fogem de casa, usam drogas e são agressivas. Lembrando que o Estatuto da Criança e do Adolescente no título I, das Disposições Preliminares em seu artigo 5º diz que nenhuma criança ou adolescente será objeto de qualquer forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão, punido na forma da lei qualquer atentado, por ação ou omissão, aos seus direitos fundamentais.
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que terei a maior alegria em responder.
Matéria originalmente publicada no Jornal Atos & Fotos de Curitiba em janeiro de 2011.
