segunda-feira, 4 de junho de 2018

PSICOTERAPIA VERSUS IMPOSTO DE RENDA

Você sabia que os gastos com psicólogos podem ser deduzidos no seu Imposto de Renda? Sim, é possível! Além dessa vantagem a outra boa notícia é que não há limite máximo para dedução destes gastos. Ou seja, você pode deduzir tudo que investiu ao longo do ano em sua psicoterapia, caso opte pelo modelo completo da declaração do Imposto de Renda.
Essa é uma informação que infelizmente poucas pessoas conhecem. Por desconhecer esse direito, elas ficam receosas de investir num tratamento com um psicólogo particular e optam – primordialmente – pelos profissionais que atendem por planos de saúde.
A lógica que algumas pessoas usam é essa: “Por que vou pagar por um psicólogo particular se meu plano oferece esse tratamento?”
Ao escolher um psicólogo é importante considerar vários aspectos. Claro que o investimento financeiro é um critério de grande peso nessa decisão. Porém, você precisa estar atento a alguns pontos relevantes.
Existem excelentes psicólogos oferecendo seus serviços pelos planos de saúde. No entanto, os convênios remuneram muito mal esses serviços.  Por isso, tais profissionais precisam fazer um volume enorme de atendimento para ter um rendimento razoável. Outras vezes as sessões têm o tempo reduzido. Esses conjuntos de fatores, dentre outros, pode impactar diretamente na qualidade do atendimento e do tratamento.

Posso abater os gastos com psicólogo no Imposto de Renda?

Quando você opta por um psicólogo particular, além de poder reaver seu investimento através da dedução no seu Imposto de Renda, você também pode contar com mais personalização no tratamento, flexibilidades nos horários e agendamento mais adequado a sua necessidade. Outra vantagem é ter o contato direto com o psicólogo de sua escolha desenvolvendo um vínculo com o profissional e não com uma instituição. Dispor de um tratamento personalizado faz toda a diferença para seu conforto, segurança e qualidade na sua terapia.

segunda-feira, 16 de julho de 2012

    *    *   *    *   Bullying

 Cada sociedade é composta de pessoas diferentes entre si. Essa diversidade freqüentemente é alvo de preconceitos e discriminações, o que resulta em conflitos e violência.  Do ponto de vista ético, o preconceito pode traduzir-se de várias formas, a mais freqüente é a não-universalização de valores morais.  Uma das formas, bastante discutida na atualidade é o bullying. A violência conhecida por bullying é observada em diversos lugares como ambientes de trabalho, em prisões, em asilos, em clubes, e até mesmo na família. Porém é na escola que esta forma de violência ganha forma e pouco se faz. Os alunos têm direito de aprender em um local seguro e saudável, portanto a escola deve agir preventivamente contra o bullying. Os Parâmetros Curriculares Nacionais sugerem à escola a tarefa da formação ética dos alunos, pois ela pode dar aos alunos instrumentos necessários à construção de competências cognitivas, afetivas e culturais para que consigam agir moralmente no mundo.
A palavra bullying é derivada da palavra inglesa “bully” e quer dizer valentão ou brigão. Em português pode ter inúmeros significados como opressão, intimidação, tirania, humilhação, ameaça. Atualmente é definido por uma situação recorrente caracterizada por agressões intencionais, verbais ou físicas, por um ou vários alunos contra um ou mais colegas, causando angústia, dor e sofrimento. São comportamentos danosos e deliberados, ocorrido repetidas vezes num longo período de tempo contra um mesmo indivíduo. Este fenômemo é caracterizada pelo desequilíbrio de poder e ausência de reciprocidade, pois a vítima não consegue ou não sabe evitar ou defender-se da agressão. As conseqüências são inúmeras e pode afetar tanto emocionalmente como fisicamente, pode ocorrer a baixa do rendimento escolar, o isolamento, doenças psicossomáticas, traumas. Normalmente o alvo do bullying, por não ter recursos para lidar com esta forma de abuso, pode optar por soluções trágicas, como outras formas de violência ou mesmo o suicídio.
 Muitas são as causas do que contribuem para o aumenti da prática do bullying : o temperamento do indivìduo, influências do meio ( família, comunidade, escola, colegas), relações negativas com a família, clima emocional distante, relações de poder, bem como fatores sociais, econômicos e culturais.  O bullying pode ser enfraquecido ou reforçadoà partir de estímulos oriundos do contexto sociocultural, o qual o indivíduo está exposto.
A afirmação de poder interpessoal por meio da agressão é a principal função do bullying. São dois os objetivos do autor do bullying, o primeiro para demonstrar poder, e segundo para conseguir uma afiliação junto a outros indivíduos. Como conseqüência surgiria à diferenciação de papéis, os intimidadores (líderes ou seguidores) e as vítimas passivas.

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

* * * * Habilidades Sociais, por quê?


A relação pais-filhos e as práticas educativas dos pais  tem grande influência de como a criança ou adolescente vai se comportar frente aos desafios da vida em comunidade. O diálogo com os filhos é muito importante pois dá, instrumentos, repertório para o desenvolvimento de habilidades sociais.
Mas o que são habilidades sociais? O termo Habilidade Social geralmente é usado para designar um conjunto de capacidades comportamentais aprendidas que envolvem interações sociais abrangendo relações interpessoais, incluindo a assertividade (expressão apropriada de sentimentos negativos e defesa dos próprios direitos) e as habilidades de comunicação, de resolução de problemas interpessoais, de cooperação e de desempenhos interpessoais nas atividades profissionais. Estas habilidades auxiliam os pais a transmitir padrões, valores e normas de comportamento da cultura para os filhos.
1) desempenho interpessoal está relacionado com suas auto-regras;
2) a forma de compreensão dos próprios papéis e os do outro interferem na manutenção de relações positivas entre pais e filhos;
3) a assertividade pode ser necessária para a manutenção de diálogos entre pais e filhos e resolução de problemas de forma positiva e efetiva;
4) assegurar a aprendizagem social pode melhorar as relações entre os membros da família;
5) a leitura do ambiente social (a escolha do melhor momento para a expressão, em geral quando o outro estiver disponível para ouvir) favorece a percepção adequada do mesmo e pode ser aprendida ;
6) a expressão de sentimentos positivos auxilia na formação de auto-conceito satisfatório da criança.
Para os pais promoverem comportamentos adequados em seus filhos, necessitam comportarem-se de forma socialmente adequada, isto é, sendo socialmente habilidosos ao invés de agressivos e/ou não assertivos, a fim de promover a competência social daqueles.
A criança ou adolescente socialmente habilidoso é capaz: iniciar e manter de conversações; falar em grupo; expressar amor, afeto e agrado; defender os próprios direitos; solicitar favores; recusar pedidos; fazer e aceitar cumprimentos; expressar as próprias opiniões, mesmo os desacordos; expressar justificadamente quando se sentir molestado, enfadado, desagradado; saber se desculpar ou admitir falta de conhecimento; pedir mudança de comportamento do outro e saber enfrentar as críticas recebidas. As situações em que estas respostas podem ocorrer são muitas e variadas, como, por exemplo, ambientes familiares, ambientes escolares, de consumo, de lazer, de transporte público, etc. 
 Mas se você é pai ou mãe e percebe dificuldade em si, como casal, ou em seus filhos sobre estas habilidades, procure orientação profissional.

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

*** *** PROJETO DE VIDA ***



                                               
     O samba diz: “deixa a vida me levar, vida leva eu...” Quem desconhece seu destino fica à mercê da vontade de outros. Não reconhece suas vitórias e conquistas, não sai de onde está. Mas você pode ser tudo aquilo que ele deseja ser, basta direcionar a sua energia na busca de seus objetivos. Para isto precisa adquirir ou conhecer seus objetivos de vida e montar um Projeto de Vida.
     Projeto de vida é um plano colocado em papel para que possamos visualizar melhor os caminhos que devemos seguir para alcançar nossos objetivos, desta forma conseguiremos pensar no futuro, fazer escolhas e, assim, construir o futuro. Além disso, precisamos ter muita clareza de quais são os nossos valores pessoais, pois são eles que direcionam a nossa vida. Estudiosos dividem um Projeto de Vida em oito áreas, chamadas de saúde:
Saúde Física: está relacionado com seu organismo, ou seja o que você faz para manter seu corpo saudável.

Saúde Espiritual: está relacionado com seu auto-desenvolvimento como Ser. O que você faz para manter sua paz de espírito, seu amor por você, pela vida, por Deus.

Saúde Intelectual: está relacionado ao seu aprendizado: o que tem lido ou estudado. Tem participado de cursos?

Saúde familiar: São os relacionamentos familiares. Algo impede que você tenha relacionamentos amorosos e harmoniosos com todos os seus familiares?

Saúde Social: está relacionado com a sociedade como um todo. O que você tem feito para viver numa sociedade mais justa?

Saúde Financeira: está relacionado com suas finanças: tem uma planilha de gastos e lucros? Tem planejado como vais poupar dinheiro para o futuro?

Saúde Profissional: está relacionado com sua carreira. Você está na profissão que deseja? Pretende mudar de profissão? Pretende crescer na profissão que está?

Saúde Ecológica: está relacionado com a natureza e com o planeta Terra. O que tem feito para viver em harmonia com a natureza? Tem desperdiçado água? Qual o destino que dá ao seu lixo?

     Para montar um Projeto de Vida, podemos escolher metas que poderão ser conquistadas ao longo da vida e também metas para o ano presente. Eu particularmente não adoto o modelo com oito áreas, mas reduzo para àquelas que fazem mais sentido na minha vida, como por exemplo: área famíliar, área das finanças, área da saúde, área espiritual , área profissional. Não importa o modelo adotado, o importante é ter bem claro onde se deseja chegar, o resto é perseverar, é levantar todas as manhãs com a certeza que temos um bom motivo para continuar...  aproveitando que estamos no início do ano que tal você estabelecer suas metas para 2012 e para toda a sua vida?

 
“De tudo, ficaram três coisas: A
certeza de que estamos sempre
começando, a certeza de que é preciso
continuar, a certeza de que seremos
interrompidos antes de terminar.
Portanto, devemos fazer da
interrupção um caminho novo, da
queda um passo de dança, do medo
uma escada, do sonho uma ponte, da
procura um encontro.”
(Fernando Pessoa).

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

* * * * A Família


A família é um núcleo de convivência  unida por laços afetivos. Pode ser considerada um alicerce das relações interpessoais. A família deveria ser a maior fonte de proteção, segurança, afeto, bem-estar e apoio para uma criança, pois é o primeiro ambiente pela qual ela participa ativamente. Se este ambiente for saudável e a comunicação ocorrer de uma forma funcional e adequada , a influência da família será positiva. Mas o modelo de família mudou...  até  a década de 60, existia um modelo de família onde os papéis eram claros e bem definidos. À partir da revolução sexual surgem novas práticas e alguns fenômenos que vem influenciar  a família de modo direto ou indireto, como por exemplo o uso da pílula e de outros métodos contraceptivos, a legalização do aborto em alguns países, a normalização do homossexualismo, a redução do número de filhos, o divórcio. Sendo assim, surgem as mais variadas configurações familiares.
 Mas se não há tanto  relacionamento com a família, é possível buscar refúgio com seus pares, neste caso idoso com outros idoso, “os amigos”.  Pois amigos são escolhidos e assim se tornam mais eficazes no atendimento das necessidades afetivas, há mais qualidade, pois na amizade existe expressões de amor, companheirismo e afeição.
É muito importante sempre a busca de relacionamentos, seja da família ou de grupos de amigos, e para que tenha problemas familiares, busque resolvê-los, coloque  o amor e o perdão e jamais veja o outro membro da família como seu inimigo...tente viver a vida de modo aproveitar cada instante e cada companhia.
 Síntese da matéria exibida no PROGRAMA ATITUDE NISSEI no dia 15 de maio de 2011, na RIC TV.

quarta-feira, 18 de maio de 2011

* * * * * ABUSO SEXUAL INFANTIL






Segundo a Organização Mundial de Saúde, o abuso infantil e maus tratos constituem todas as formas de abuso físico, emocional, sexual, negligência ou tratamento negligente, comercial e outras explorações, resultando em dano potencial ou real para a saúde da criança e do adolescente para a sua sobrevivência, desenvolvimento e dignidade, no contexto da relação de responsabilidade, confiança e poder. Hoje falaremos especificamente sobre abuso sexual infantil: algo ainda hoje pouco falado, relatado ou mesmo denunciado.
O abuso sexual infantil ocorre quando a criança ou adolescente é usada como gratificação sexual de um adulto, ou entre uma criança e adolescente, com 16 anos ou mais e ser pelo menos 5 anos mais velho que a criança. É baseada numa relação de poder, incluindo manipulação da genitália, mama ou ânus, carícias, pornografia e exibicionismo até o ato sexual com ou sem penetração, com ou sem violência física. A criança sente-se vulnerável, acredita nas ameaças e sente-se culpada pelo abuso, evitando por estas razões revelar a situação à família. Vamos lembrar que a criança é frágil, imatura e inexperiente, nada ou muito pouco conhece sobre sexo, sendo suas crenças sobre sexo fantasiosos e rudimentares, podendo até mesmo provocar na criança nojo. O adulto ao contrário desenvolveu sua sexualidade ao longo da vida.
Esta experiência é considerada um fator de risco para o desenvolvimento de psicopatologias como a depressão, ansiedades, transtornos alimentares, déficit de atenção, entre outros. Outros sintomas também podem ser observados como conduta hipersexualizada, abuso de drogas, fugas, isolamento, agressividade, mudanças nos padrões de sono e alimentação, tentativas de suicídio, baixa concentração e atenção, refúgio na fantasia, baixo rendimento escolar, desconfiança e percepção de inferioridade e inadequação. O abuso sexual também pode ocasionar sintomas físicos como hematomas e traumas nas regiões oral, genital e retal, coceira, inflamação e infecção nas áreas genital e retal, doenças sexualmente transmissíveis, gravidez, doenças psicossomáticas e desconforto em relação ao corpo.
Segundo estatísticas do ano de 2009 sobre atendimentos realizados no Hospital Pequeno Príncipe a crianças e adolescentes 66,78% foram vitimas de violência sexual, sendo que 67% das crianças e adolescentes sofreram abusos dos próprios familiares. O abuso sexual que ocorre dentro da família, por cuidadores ou pessoas afetivamente próximas da criança é chamado de intrafamiliar. Fora do ambiente familiar, o abuso sexual pode ocorrer em situações nas quais crianças e adolescentes são envolvidos em pornografia e exploração sexual.
Além de estar bem informado sobre a realidade do abuso sexual contra crianças, os pais devem estar atentos ao comportamento dos filhos, ouvir seus filhos e acreditar no que dizem, dispor tempo e dar atenção a eles, saber
com quem seu filho está ficando nos momentos de lazer. Conhecer seus colegas e os pais deles. Para a criança deve-se ensinar os nomes das partes do corpo, a dizer NÃO, orientá-las sobre segurança pessoal e alertá-las sobre
situações  de risco.          
Matéria originalmente publicada no Jornal atos e Fotos de Curitiba, em maio de 2011.              
 

quarta-feira, 23 de março de 2011

*   *   *   *   *   *   *   *   *    OUTRAS FORMAS DE ABUSO



 Lembrando que abuso é caracterizado pela impossibilidade de decisão por parte da criança numa relação abusiva, pode ser físico, psicologico ou sexual.
  
Abuso Psicológico: é caracterizado pela depreciação ou desqualificação da criança ou do adolescente pelo adulto, por humilhações, ameaças, tratamento diferenciado e injusto entre irmãos, impedimentos, ridicularizações, que minam a sua auto-estima, fazendo com que acredite ser inferior aos demais, sem valor, gerando profundos sentimentos de culpa e mágoa, causando-lhe grande sofrimento mental e afetivo insegurança, além de uma representação negativa de si mesmo, que podem acompanhá-lo por toda a vida. A violência psicológica pode se apresentar ainda como atitude de rejeição ou de abandono afetivo; de uma maneira ou de outra, provoca um grande e profundo sofrimento afetivo às suas vítimas, dominando-as pelo sentimento de menos valia e de não-merecimento. Esta violência não aparece nas estatísticas, por sua condição de invisibilidade.

Abuso Sexual: geralmente praticada por adultos que gozam da confiança da criança ou do adolescente. Nesse tipo de violência, o abusador pode utilizar-se da sedução ou da ameaça para atingir seus objetivos, não tendo que, necessariamente, praticar uma relação sexual genital para configurar o abuso, apesar de que ela acontece, com uma incidência bastante alta. Normalmente é acompanhado da violência psicológica, ameaças, por exemplo. Mas é comum a prática de atos libidinosos diferentes da conjunção carnal como toques, carícias, exibicionismo, etc., que podem não deixar marcas físicas, mas que nem por isso, deixam de ser abuso grave devido às conseqüências emocionais para suas vítimas é um dos delitos menos denunciados do mundo, fato este que pode dar a impressão de ser raro.
O abuso sexual é um fator que atinge o desenvolvimento da criança. Vários sintomas podem aparecer como ansiedade na forma de pesadelos e medo, comportamento sexualizado inapropriado, Transtorno de Estresse Pós-Traumático, depressão, baixa auto-estima, isolamento, agressividade, problemas escolares, fuga, entre outros.
Pode haver também reflexos durante a fase adulta da vítima-abusada sexualmente como sexualidade alterada( falta de prazer, dor, promiscuidade, distúrbios ), isolamento, depressão entre outros. É importante a busca de intervenção psicoterapêutica, no manejo do estresse e na recuperação da criança e da família.

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Abuso Físico

                                                     


Todos concordam que a criação adequada do filho deve ser baseada na disciplina, nas recompensas, nas punições. No entanto, a punição da criança por maus comportamentos pode tomar várias formas, inclusive graves. A agressão física tem maior probabilidade de se desenvolver nas famílias cujos pais são de baixa idade, imaturos, e com fatores de risco familiar. Também pode aparecer em casos de privação econômica, de discórdia familiar, do divórcio dos pais, do baixo nível de educação dos genitores de história de abuso de álcool e drogas. Além desses é muito comum acontecer, em famílias cujo pai ou mãe também foi abusado quando criança, ou seja, é a transmissão da violência entre diversas gerações de uma mesma família.
Se não for acompanhada de palavrões e de raiva uma palmada na mão ou no bumbum não poderia causar conseqüência negativa, teria o propósito de corrigir e não de machucar. É cultural, pois está presente em diversas culturas do mundo todo. Mas o limite entre a punição disciplinar e o abuso é muito frágil.
Já o abuso físico são atos de agressão praticados pelos pais e cuidadores como socar, chutar, morder, queimar, machucar a criança, provocando o espancamento que pode ou não deixar marcas visíveis e evidentes. Tais agressões podem provocar fraturas, hematomas, queimaduras, esganaduras, hemorragias internas ou mesmo causar a morte. Normalmente é acompanhado pela raiva e por xingamentos.
Crianças abusadas fisicamente podem tornar-se medrosas, apáticas, desinteressadas e agressivas.
Além do abuso físico, existe também o abuso psicológico e abuso sexual, acompanhe a próxima postagem.
Em caso de dúvidas procure orientações, mande perguntas para o e-mail valeriasouza02@yahoo.com.br
que terei a maior alegria em responder.
Um abraço a todos...

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

* * * NEGLIGÊNCIA

                               
Toda criança necessita de cuidados e proteção para que seu desenvolvimento ocorra de forma saudável.  É natural que toda atenção e cuidado seja dedicado às crianças da família. A negligência ocorre quando os pais ou cuidadores não oferecem supervisão e proteção para as crianças e adolescentes. É manifestado pela ausência de cuidados físicos, emocionais e sociais, pela omissão, falta de amor, falta de atenção, ausência dos pais e descaso. Pode acontecer em função de problemas da qual a família passa como alcoolismo, depressão, pais ausentes, famílias desorganizadas, mas também, pode ser a expressão de um desleixo propositadamente infligido contra a criança ou adolescente.
Há vários tipos de negligência. Negligência médica as necessidades de saúde não são supridas; negligência educacional os pais não providenciam o suporte necessário para a freqüência à escola; negligência higiênica ocorre quando as crianças vivem em condições precárias de higiene; negligência de supervisão ocorre quando a criança é deixada sozinha, sujeita os riscos; negligência física é a falta de alimentos e de roupas.
A negligência é vista como um tipo de violência em que o agressor é passivo, pois a agressão ocorre pela omissão da ação, dos cuidados. Muitos estudiosos deste assunto falam que este tipo de comportamento dos pais é a uma grande violência contra a criança, pois informa que ela não é amada, pois os pais não participam da educação dos filhos, comportando-se como espectadores deste processo. Esta prática pode desencadear insegurança, hostilidade e vulnerabilidade como crianças que fogem de casa, usam drogas e são agressivas. Lembrando que o Estatuto da Criança e do Adolescente no título I, das Disposições Preliminares em seu artigo 5º diz que nenhuma criança ou adolescente será objeto de qualquer forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão, punido na forma da lei qualquer atentado, por ação ou omissão, aos seus direitos fundamentais.

Se houver dúvidas procure orientações, você pode mandar perguntas para o e-mail valeriasouza02@yahoo.com.br
que terei a maior alegria em responder.

Matéria originalmente publicada no Jornal Atos & Fotos de Curitiba em janeiro de 2011.

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

* * * Monitoria Negativa * * *



Nas últimas postagens falamos sobre as práticas chamadas de positivas, a monitoria positiva e comportamento moral. E começamos a refletir sobre as práticas negativas a punição inconsistente, a disciplina relaxada e hoje falaremos sobre a monitoria negativa.
Ela pode ser confundida pela monitoria positiva (ver Monitoria positiva) que ocorre quando os pais procuram acompanhar os filhos e se preocupam com eles, porém a monitoria negativa é caracterizada pelo exagero na fiscalização e excesso de instruções que os pais repetem sem alcançar êxito no seu cumprimento. Vou exemplificar: o filho adolescente vai ao shopping com um amigo e a mãe fica ligando a cada 10 minutos cobrando a sua volta para casa; ou o pai dá várias ordens ao filho, de forma hostil e severa, e o filho não cumpre nenhuma, e o pai ficam repetindo as ordens que continuam sem cumprimento. E neste clima familiar hostil, os relacionamento vão se tornando cada vez mais distantes, os pais ficam estressados e inseguros que pensam que estão educando, enquanto que os filhos evitam a proximidade, o diálogo e falar sobre suas particularidades.
Como conseqüência deste distanciamento pode aparecer comportamentos como mentiras, agressividade, o gazear aulas, ou seja, filhos que não respeitam a autoridade e não cumprem regras.


Se você se enquadrou neste perfil e seu filho tem atitudes como estas citadas no texto, procure orientações,  mande perguntas para o e-mail valeriasouza02@yahoo.com.br
que terei a maior alegria em responder.
Um abraço a todos...
 Matéria publicada originalmente no Jornal Atos & Fotos de Curitiba.

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Disciplina Relaxada

É necessário colocar regras e limites para as crianças desde bem pequenas, pois esta ação faz parte da educação e possibilita o desenvolvimento moral, psíquico, afetivo e cognitivo da criança. Estabelecer limites não é tarefa fácil, mas muito mais complicado é mantê-los... Desta forma a disciplina relaxada caracteriza-se pelo não-cumprimento de regras estabelecidas, ou seja, os pais estabelecem regras que não são cumpridas.
Ocorre quando os pais ameaçam e no momento que são confrontados com comportamentos inadequados, agressivos ou opositores dos filhos, omitem-se ou se retiram. E a regra acaba não sendo cumprida. Este comportamento ocorre porque os pais sentem medo dos filhos, pois estes apresentam, muitas vezes, temperamento difícil, comportamento opositor e agressivo. Assim, com o passar do tempo, os pais deixam de monitorar os filhos, deixam de lado a função de educador. Como conseqüência os filhos não aprendem a respeitar regras e autoridades. A disciplina relaxada também pode ocorrer nas escolas, quando o professor estabelece regras e não as cumpre.
A criança ou adolescente que não cumpre regras e não respeita autoridade pode sofrer rejeições de colegas, professores e até dos próprios pais. Também podem se envolver com grupos com comportamento anti-social como delinqüentes (veja postagem O grande desafio). O que fazer então?
Estabeleça regras e sempre às cumpra; explique as regras; crie poucas regras, fáceis de serem cumpridas, e vá aumentando aos poucos; se o filho não cumprir a regra, escolha um castigo possível de ser cumprido, sem demonstrar a raiva; o castigo deve ser aplicado logo após o comportamento indesejado, mantenha o castigo; se a criança mostrar agressividade verbal ou física, não mostre medo, insegurança ou fraqueza. Pois caso isso ocorra fortalece agressividade da criança e ela passa a acreditar que através do comportamento violento poderá ter tudo aquilo que desejar. Seja firme, como está escrito na Bíblia “sim, sim, não, não”.
 Matéria originalmente publicada no Jornal Atos e Fotos em novembro de 2010.

sábado, 13 de novembro de 2010

Punição inconsistente

                                             

Nos últimos dias falamos sobre as práticas que os pais devem ter,  chamadas de positivas, a monitoria positiva e comportamento moral. Porém existem aquelas que, mesmo sem perceber os pais acabam tendo: são as chamadas de negativas. Vamos começar com a chamada “punição inconsistente” algo que acontece muito, observe: você pai ou mãe está muito feliz. Nos últimos dias tem recebido boas notícias, quem sabe um aumento de salário, seu time do coração venceu o campeonato ou teve aquela merecida promoção no trabalho. E seu filho comete algo errado, talvez até grave, mas como o seu humor está ótimo, você acaba “deixando para lá”. Porém no outro dia, você teve uma discussão no trabalho, passou muito tempo num trânsito difícil, ou a mulher está passando pelo período de tensão pré-menstrual. E seu filho comete o mesmo erro ou menos grave que no dia anterior. E então sob a raiva ou até mesmo sob um descontrole emocional, o castigo para a criança será talvez “dolorido” ou severo.  O que você estará ensinando para seu filho nestas circunstâncias?  A criança aprende a discriminar, a conhecer o estado de humor dos pais e não a discriminar o comportamento inadequado que cometeu, não aprende o que é certo ou errado e continua sem saber quais comportamentos são esperados delas. Você pai ou mãe precisa também discriminar seu humor e reconhecer que ele altera o seu comportamento, a sua disposição para a agir.

Matéria originalmente publicada no Jornal Atos e Fotos em outubro de 2010.

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Comportamento Moral II



Virtudes



 
Em todas as culturas há a necessidade de pensar e julgar características humanas comumente conhecidas como virtudes e elas estão presentes tanto em adultos como em crianças. Virtude é a qualidade própria para que se produzam certos efeitos, características e propriedades. Por exemplo, a virtude da faca é cortar, do remédio é tratar e do homem é agir humanamente. Virtudes apontam para qualidades apreciadas, admiradas e almejadas. O filósofo Aristóteles já dizia que virtude é uma disposição para fazer o bem, mais ainda é o próprio bem. As virtudes têm relevância humana por referir-se a valores desejáveis, mas também adentram no universo moral.



As virtudes não necessitam de explicações, por exemplo, devemos ser bons porque bondade é um valor, honestos porque honestidade é um valor e assim por diante com outras virtudes como a solidariedade, tolerância, piedade que têm um caráter natural, universal e obrigatório em nossa existência.
As principais virtudes são: polidez, fidelidade, prudência, temperança, coragem, justiça, generosidade, compaixão, misericórdia, gratidão, humildade, simplicidade, tolerância, pureza, doçura, boa-fé, humor e amor. As virtudes podem ser ensinadas principalmente através de modelos de identificação adequados como exemplos, histórias como fábulas (narrativas cujo término há sempre a moral da história).

Sugestões de livros para crianças: “A cigarra e a formiga”, “O leão e o camundongo”, O pastor brincalhão”, “A lebre e a tartaruga”, “A raposa e as uvas”, “Os músicos de Bremen”, “O pássaro dourado”.

Matéria originalmente publicada no Jornal Atos e Fotos em setembro de 2010.