terça-feira, 16 de novembro de 2010

Disciplina Relaxada

É necessário colocar regras e limites para as crianças desde bem pequenas, pois esta ação faz parte da educação e possibilita o desenvolvimento moral, psíquico, afetivo e cognitivo da criança. Estabelecer limites não é tarefa fácil, mas muito mais complicado é mantê-los... Desta forma a disciplina relaxada caracteriza-se pelo não-cumprimento de regras estabelecidas, ou seja, os pais estabelecem regras que não são cumpridas.
Ocorre quando os pais ameaçam e no momento que são confrontados com comportamentos inadequados, agressivos ou opositores dos filhos, omitem-se ou se retiram. E a regra acaba não sendo cumprida. Este comportamento ocorre porque os pais sentem medo dos filhos, pois estes apresentam, muitas vezes, temperamento difícil, comportamento opositor e agressivo. Assim, com o passar do tempo, os pais deixam de monitorar os filhos, deixam de lado a função de educador. Como conseqüência os filhos não aprendem a respeitar regras e autoridades. A disciplina relaxada também pode ocorrer nas escolas, quando o professor estabelece regras e não as cumpre.
A criança ou adolescente que não cumpre regras e não respeita autoridade pode sofrer rejeições de colegas, professores e até dos próprios pais. Também podem se envolver com grupos com comportamento anti-social como delinqüentes (veja postagem O grande desafio). O que fazer então?
Estabeleça regras e sempre às cumpra; explique as regras; crie poucas regras, fáceis de serem cumpridas, e vá aumentando aos poucos; se o filho não cumprir a regra, escolha um castigo possível de ser cumprido, sem demonstrar a raiva; o castigo deve ser aplicado logo após o comportamento indesejado, mantenha o castigo; se a criança mostrar agressividade verbal ou física, não mostre medo, insegurança ou fraqueza. Pois caso isso ocorra fortalece agressividade da criança e ela passa a acreditar que através do comportamento violento poderá ter tudo aquilo que desejar. Seja firme, como está escrito na Bíblia “sim, sim, não, não”.
 Matéria originalmente publicada no Jornal Atos e Fotos em novembro de 2010.

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